CAPUZ E O LOBO
Tiago Salgueiro | José Manuel saraiva
"Capuz regressa ao lugar onde a sua vida mudou, num passado distante, quando era apenas Capuchinho. Encontra uma criatura esquiva que lhe é familiar e iniciam um diálogo feito de contrastes entre o presente e o desejo de mergulhar no passado. Um conto sobre a infância e a ilusão; o crescimento e a vontade de escapar do percurso da vida.
Um conto sobre os dias em que vivemos. Um livro para todas as idades." (texto da contracapa)
Sobre o livro:
"(...) No essencial, em Capuz e o Lobo, lê-se um demorado, intenso e denso diálogo entre as personagens anunciadas no título, um diálogo em cujas intervenções se pressente uma obsidiante ligação nostálgica ao passado. Aliás, é a memória que, em última instância, desencadeia o desenvolvimento da acção e é desta que emerge, enfim, todo o relato, todo o livro. (...)
Se o discurso literário evidencia especiais notações sensoriais e sinestésicas, decorrentes, em larga medida, de um recurso assíduo, mas elegante, à adjectivação (2), a componente visual, avançando com sugestões ou pistas de leitura, convida a um olhar atento. As ilustrações corroboram o jogo ou a tensão presente-passado que pauta a obra. Com efeito, o contraste entre, por um lado, o azul nocturno das guardas ou o sombrio das primeiras imagens e, por outro lado, a recriação visual mais suave, clara e “viva” dos cenários naturalistas ou de pormenores relativos à infância não passam despercebido. (...)"
Sara Reis da Silva, Instituto de Educação – Universidade do Minho
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